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Muitos lembrar-se-ão ainda do “mapa da língua” que mostrava as áreas daquele órgão com sensibilidade especializada para doce, salgado, amargo, salgado e azedo (Fig. 1). Tal teoria foi “oficial” durante muito tempo, apesar de completamente errada: sabe-se hoje que toda a superfície da língua, e até áreas fora dela, como o véu do paladar, apreciam aqueles sabores.
A História da Ciência está cheia de calinadas e, até aqui, nada de especial. O surpreendente é o modo como nasceu a teoria: foi resultado de tradução errada para inglês de um texto (Fig. 2) em alemão! E um primarismo destes deu fruto durante anos. O método científico é exigente e tem métodos redundantes para se corrigir, mas nem assim se evitam estas aberrações. No melhor pano cai a nódoa.
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