O governo socialista levou seis anos a acabar de enterrar o País: quando pegou nele ainda tinha a cabeça de fora. Era pouco, mas era alguma coisa. Sócrates e o seu núcleo duro de politicos de segunda classe convenceram-se que iam “fazer obra”, sem consciência do que isso é num país latino sem capacidade mínima de disciplina e sem tradição de civismo colectivo. Tinham receitas primárias tiradas de manuais elementares e mais nada.
Naturalmente, o fiasco foi rotundo. Pessoa sensata e com escrúpulos já teria admitido isso e retirado em boa ordem; diminuído, mas com cara ainda apresentável. Agarrado ao poder, insistindo na asneira e confundindo à sua sobrevivência política com a sobrevivência da Nação, é como aqueles nadadores salvadores que agarram o náufrago com tal falta de competência que morrem os dois afogados.
Hoje, o Ministro das Finanças veio pedir sugestões à oposição, «em vez de declarações de negação». É o inenarrável: quero governar, mas digam-me o que fazer!
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