sexta-feira, 11 de março de 2011

A MANIFESTAÇÂO DE 12 DE MARÇO

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[...] Se os cleptocratas, africanos, asiáticos, sul-americanos, etc., fossem eleitos por votos considerados livres (!?) e continuassem a roubar o seu povo, a delapidar as riquezas naturais, a atentar contra os direitos humanos, etc., já estariam desculpados e passavam a respeitáveis? [...]
[...] Vem tudo isto a propósito das projectadas manifestações do dia 12 de Março.
Pensei apoiá-las e participar.
Passei, entretanto, a pensar se o deveria fazer. [...]
[...] Aconteceu, porém, o inevitável: o PCP e o BE vão tentar cavalgar a onda, independentemente de ter partido deles ou não, a iniciativa. Talvez o SIS saiba, mas duvido.
Ora isto, a acontecer, estraga tudo, por três razões: primeiro porque a participação de partidos numa manifestação deste tipo afasta o comum dos cidadãos – pretende-se uma manifestação “inteira”, não “partida”; depois porque os partidos são parte do problema, não são parte da solução, e é por causa do modo como funcionam que chegámos ao que chegámos. Finalmente porque o exercício e a prática dos citados partidos tanto em Portugal como nos seus congéneres estrangeiros são responsáveis por resultados dos mais estarrecedores na história dos povos. [...]
[...] Os partidos do “arco do poder”estão, também, todos coloridos por esta gente. E pior foram infiltrados pelas diversas “maçonarias” existentes e grupos de interesses ligados a negócios. Tudo virou, aliás, negócio, daí serem falhos de princípios, de ideologia e de patriotismo. [...]
[...] Fomo-nos autodestruindo e passámos a viver a prazo e de crédito.
Como pano de fundo de tudo isto implantou-se um sistema político/partidário que vive em guerra civil permanente (ainda sem tiros), encimado por um regime semi-presidencialista, que não é carne nem peixe. Está bloqueado e não se recomenda.
Numa palavra, desqualificámo-nos e ninguém nos leva a sério. Nem nós próprios. [...]
Estes são excertos de um artigo do ten-cor Brandão Ferreira a propósito da manifestação marcada para amanhã pela geração "à rasca". Seja qual for a opinião sobre o autor, leia-se o artigo e reflicta-se. Pode encontrá-lo clicando aqui.
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