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A Líbia faz diariamente cabeçalhos nos jornais de todo o mundo. Útil e interessante falar do seu passado e do antigo colonizador. Eis alguns pingos de História sob a forma de clichês.
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No princípio do Século XX, milhares de colonos italianos instalaram-se na Líbia, facto justificado com razões remontando à História de Roma. Aqui vemos, a desembarcar em Tripoli, alguns dos 20 mil italianos que ali chegaram depois da Primeira Guerra Mundial.
Em 1923, Mussolini, Primeiro-Ministro, assinou o Tratado de Lausana que formalizou a administração da Líbia pela Itália. Na foto, Mussolini, o segundo a contar da esquerda, numa visita à colónia ouve o discurso de homenagem de um líder muçulmano.
A doutrina política de Mussolini atravessou o Mediterrâneo. Na imagem vê-se um grupo de jovens de uma organização fascista a desfilar numa rua de Tripoli, em 1935.
Em 1935, Mussolini invadiu a Etiópia, desencadeando a Segunda Guerra Italo-Abissínia. Em cima, um navio italiano com tropas, rodeado de embarcações locais, atravessa o Canal de Suez a caminho da Etiópia.
A Guarda Imperial da Abissínia tentou enfrentar a Itália mas, em 1935, o Imperador Hailé Selassié, recebido muitos anos depois por Salazar em Lisboa, numa operação de charme com os futuros adversários do colonialismo de Portugal, abandonou o País e as tropas italianas instalaram-se em Adis-Abeba. Em cima, etíopes disparam uma arma anti-aérea contra aviões italianos (1936).
Em 1936, Mussolini anunciou ao mundo a criação do Império Italiano Oriental de África, envolvendo Eritreia, Somália e Etiópia, e acrescentou aos títulos do Rei Victor Emanuel da Itália o de Imperador da Etiópia. Na imagem, nativos etíopes saúdam um retrato de Mussolini, em 1935.
Ao contrário de outros países europeus, a Itália deixou muito poucas marcas culturais nas colónias, com excepção da arquitectura. Nesta fotografia de 1985, mulheres militares líbias formam em frente da Catedral de Tripoli, construída pelos italianos.
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