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O rei Mohamed VI de Marrocos, também dos rei gatunos, filho do gabirú que nunca aparecia em público duas vezes com o mesmo fato, corrupto coroado, está com as barbas a arder. Saltou para o palácio alguma faúlha da Líbia ou da Tunísia, talvez. Então, três semanas depois das manifestações de protesto do povão, o janota olhou para o lado, reflectiu e, como tem cu, reconsiderou o lema do reino. Era “Deus, Pátria e Rei” na constituição e “Rei, Família e Amigos” na realidade. Agora irá ser “Rei e Família” apenas, para ser menos pesado à Pátria.
É preciso lata tipo Sócrates para não ter pudor de fazer estas figuras. O sacripanta saqueia o erário público e, quando percebe que as coisas estão a ficar pretas, reforma a constituição, diminui os seus poderes, deixa de nomear o primeiro-ministro qualquer que fosse o resultado das eleições, aumenta as liberdades individuais e colectivas, blá, blá, blá. Lá como cá, o que interessa é sobreviver, flutuar, manter o nariz fora da água. Tudo serve, desde que possa continuar a ser rei dos “ouros”.
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