O Governo deu à luz mais um PEC, o quarto, em colaboração com o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, segundo diz o “Correio da Manhã”. Sócrates foi para Bruxelas contentíssimo a contar com mais este balão de oxigénio para sobreviver e amolar agora os reformados. Tão contente que até se esqueceu de dar conhecimento do aborto ao Presidente da República.
Aparentemente, o tiro está a sair-lhe pela culatra: Passos Coelho, que já deu para o peditório de Sócrates uma ou duas vezes, disse-lhe que desta não pode ser. Que não tem trocos. Está com total falta de liquidez para lhe satisfazer o desejo.
Com outro manjerico menos rasca, para usar o termo na ordem do dia, é provável que este PREC 4, claramente uma provocação, fosse manobra para preparar a retirada de cena e descalçar a bota. Planos para congelar pensões de miséria durante dois ou três anos, sem uma palavra sobre as obras públicas faraónicas, os institutos, as fundações, as empresas municipais e não só, os ordenados pornográficos dos gestores públicos, blá, blá, blá, só pode ser provocação! Mas, com um jagodes do calibre em apreço, suspeito que era de facto outra tentativa de refrescar a carreira de governante e embrulhar novamente o PSD. Recorde-se que ainda há bem poucos dias declarava, sobre as portagens nas SCUT, que elas se deviam aos sociais-democratas, manifestando natureza típica de ingrato marido da cabra.
Não sei o que se segue, mas gostava de saber: quanto mais ouço e leio, menos enxergo saída para a situação brilhante em que nos encontramos. Uma lástima!
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