O jornal “Daily Telegraph” de hoje conta uma história absolutamente extraordinária – chamo-lhe assim porque não encontro melhor termo, embora pressinta que há melhor. Numa base britânica do Afeganistão foram colocados dois snipers em Agosto de 2009: o sargento Tom Potter e o soldado Mark Osmond. O trabalho deles, como o nome da especialidade indica, é atingir inimigos à distância. Em 40 dias, os dois cometeram a proeza de matar 75 talibãs, cujas mortes foram confirmadas por patrulhas enviadas pelos britânicos. Potter abateu 31 e Osmond 44. Num belo dia, mataram 8 talibãs no espaço de duas horas. A maior parte dos tiros foram disparados a 1.200 metros de distância, com espingardas de 7,62 mm. Usam silenciadores mas, de qualquer forma, como a velocidade da bala é três vezes superior à do som, os atingidos morrem antes de ouvir o tiro pois são atingidos na cabeça. De acordo com as conversas dos talibãs interceptadas pelos militares, eles estão convencidos que são atingidos a partir do ar, de helicópteros ou aviões. O tiro mais “brilhante” foi de Potter, que atingiu um inimigo a 1.430 metros. Mas o mais falado é o de Osmond que, em 12 de Setembro de 2009, a 196 metros, matou dois rebeldes com um único projéctil. Deslocavam-se num motociclo e a bala disparada pelo soldado atravessou o crânio de um e foi alojar-se no crânio do outro.
Osmond tem recusado a hipótese de ser promovido com receio de deixar tão atraente actividade. O comandante da unidade diz que são óptimos militares, calmos, conscientes e bons camaradas. De ficar de boca aberta com tudo isto!
.
À esquerda, em cima, uma patrulha confirma a morte dos dois talibãs mortos com uma bala e, em baixo, os populares removem os seus corpos.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário