.

Durante séculos, a roupa e os adornos corporais constituíram uma forma não verbal de comunicação, dando informação sobre o impensável: ocupação, classe social, género, orientação e disponibilidade sexual, origem geográfica, situação financeira, filiações várias, e por aí fora. É o emblema da lapela, o anel, ou o gorro das horas de laser, por exemplo.
A moda é, assim, a linguagem de sinais e símbolos, a iconografia que nos descreve de forma não verbal; seja a tatuagem ou o piercing no umbigo, seja o estilo do penteado. Permite fazermo-nos compreender pelos outros através de linguagem simples, livre, universal e intuitiva. E é também forma de livre expressão em países civilizados.
A economia, através do marketing, apoderou-se do seu poder para a transformar numa forma de aumentar estupidamente o consumo. É bom? É mau? Não sei. Mas às vezes parece um nadinha forma de mediocridade e indigência mental.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário