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"American Pride"
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Os grandes veleiros são objecto de especial carinho neste espaço da blogosfera. Antes muito utilizados no transporte de mercadorias e na pesca, com o fim da era dos combustíveis baratos ficaram limitados quase exclusivamente à formação de marinheiros, ao desporto e ao recreio.
São duas energias inesgotáveis, ou renováveis como agora se diz, que garantem o vento: o calor do Sol e o movimento angular de rotação da Terra. A força do vento está já a ser usada em escala industrial nos moinhos geradores de electricidade; e é chegado o momento de voltar à sua utilização na propulsão de navios de forma eficaz, barata e amiga do ambiente.
Há hoje capacidade científica e técnica para melhorar a eficiência da propulsão eólica, nomeadamente a capacidade de velejar contra o vento, ou bolina, para empregar o termo correcto. Mas há um aspecto adicional de enorme importância: em circunstâncias propícias, a força do vento é superior à necessária para deslocar o navio. A força excedente, com pequeno prejuízo da velocidade, pode ser armazenada em baterias para utilização futura em condições de falta de vento e, até, para usar noutros locais, mesmo em terra. Tais navios híbridos teriam a vantagem de não consumir combustíveis fósseis, não produzirem dióxido de carbono e outros gases poluentes, e gerarem ainda excedentes de energia, aproveitável noutras actividades independentes da locomoção naval.
Tenho esperança de ainda assistir ao regresso dos grandes veleiros ao transporte marítimo e à pesca industrial.
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