terça-feira, 10 de janeiro de 2012

SE NON È VERO, È BEN TROVATO

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Segundo o “Público”, José Manuel Anes é professor universitário, criminalista e presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT); e fundador e ex-Grão-Mestre da Grande Loja Regular de Portugal. Foi ele que, há cerca de seis anos, convidou Jorge Silva Carvalho, o ex-expião, para a Maçonaria.
E que diz Anes? Diz que Silva Carvalho usou a Maçonaria para um projecto de ambição pessoal e conquista de poder. Tal e qual! A pergunta é: quantos dos que lá estão a usam para realizar projectos de ambição pessoal? Pode não ser verdade, mas a opinião geral é que são quase todos.
Estas são palavras de Anes: Ele tomou conta da loja Mozart, uma célula já antiga da Grande Loja Regular, mas que se encontrava adormecida. Tinha as colunas abatidas, como se diz na linguagem maçónica. Silva Carvalho levantou as colunas da loja Mozart, para a colocar ao serviço do seu projecto. Convidou as pessoas adequadas e pôs em funcionamento o seu plano de ambição desmesurada, sem escrúpulos de usar instituições do Estado em benefício dos seus interesses pessoais e privados (referência, segundo o jornal, à transmissão de informações confidenciais dos serviços secretos à empresa Ongoing).
Esta conversa pode ser um completo delírio ou confabulação. Tem alguns aspectos disso. Mas, com as coisas da Maçonaria que ouvimos e lemos, estou muito aberto a acreditar nela. Encaixa bem naquela cangalhada toda dos aventais e rituais.
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