segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

É BONITA A CONVERSA

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Um governo de esquerda é um governo que se constrói e pratica uma política ao contrário da que está no memorando. O memorando protege os bancos, um governo de esquerda defende as pessoas, o memorando destrói a economia, um governo de esquerda constrói e faz emprego, o memorando é o paladino das privatizações, um governo de esquerda defende os serviços públicos.
É bonita a conversa, não é? É de João Semedo, líder do BE. Quem dera que fosse verdade! Mas não é... Tudo visto e respigado, são só faroladas.
A esquerda enche a boca com promessas fáceis e depois não cumpre. Em nome de um objectivo social que nunca atingiu em lado nenhum, insiste na asneira porque acha que são melhores regimes pindéricos como os de Cuba, da defunta União Soviética, da Albânia, da China de Mao, da Coreia do Norte e de Portugal pós 25 barra 4, que as "democracias burguesas".
Estamos todos fartos de "democratas" videirinhos, de políticos venais, de banqueiros trafulhas, de instituições desacreditadas, de "bestas encartadas" na condução da coisa pública, de juízes que não julgam, de magistrados que não investigam nem acusam, blá, blá, blá, mas socialismo científico não, muito obrigado.
Hoje recebi uma história escrita por Luís Fernando Veríssimo que resume  o meu ponto de vista no que respeita à política. Mandou-ma o meu primo João Brito e é assim:

Quando tinha 14 anos, esperava ter uma namorada algum dia.
Quando tinha 16 anos tive uma namorada, mas não tinha paixão. Então percebi que precisava de uma mulher apaixonada, com vontade de viver.
Na faculdade saí com uma mulher apaixonada, mas era emocional de mais. Tudo era terrível, era a rainha dos problemas, chorava o tempo todo e ameaçava suicidar-se. Então percebi que precisava de uma mulher estável.
Quando tinha 25 encontrei uma mulher bem estável, mas chata. Era totalmente previsível e nada a excitava. A vida tornou-se tão monótona, que decidi que precisava de uma mulher excitante.
Aos 28 encontrei uma mulher excitante, mas não consegui acompanhá-la. Ia de um lado para o outro sem se deter em lugar nenhum. Fazia coisas impetuosas, que me fez sentir tão miserável como feliz. No começo foi divertido e electrizante, mas sem futuro. Então decidi buscar uma mulher com alguma ambição.
Quando cheguei nos 31, encontrei uma mulher inteligente, ambiciosa e com os pés no chão. Decidi casar-me com ela. Era tão ambiciosa que pediu o divórcio e ficou com tudo o que eu tinha.
Hoje, com 44 anos, gosto de mulheres com mamas grandes. É só
!

Eu também só quero um governo com mamas grandes—mais nada!
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