segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

DAQUI NÃO SAIO, DAQUI . . .

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Macário Correia fez uma borrada qualquer na Câmara de Tavira, a coisa foi parar aos tribunais e estes correram com ele da Câmara de Faro. Ou antes, querem correr, mas ele não sai. E porque não sai Macário? Não sai pela mesma razão que Isaltino não vai para a cadeia—aí está!
Porque há-de Macário deixar os Paços do Concelho se não lhe apetece? Ainda mais, lê-se nos comentários dos jornais que tratam da matéria, Macário tem lá grande falange de apoio de amigos e amigas a quem arranjou emprego.
É assim: primeiro percorre-se todo o trajecto de recursos, apela-se ao colectivo do Supremo, pedem-se aclarações, ameaça-se ir para o Tribunal da União Europeia primeiro, depois para o da Santa Sé, para o Conselho de Segurança das Nações Unidas, para a competente Assembleia Geral, e mesmo para o Juízo Final. No fim, quando a Justiça está feita, refeita, requentada já, diz-se como na canção: daqui não saio, daqui ninguém me tira. E fica-se... de pedra e cal.
Em boa verdade, olhando para as fotografias de Macário, afigura-se difícil removê-lo da Câmara: são pelo menos sete ou oito arrobas! Não sei se o Ministério da Justiça tem serviço de apoio para movimento de grandes cargas. Provavelmente tem de pedir a colaboração do ministro Santos Pereira, que penso superintende nos portos, para a cedência duma grua do Porto de Faro a fim de remover Macário da Câmara. O ano passado, o referido porto movimentou 60 mil toneladas e deve estar habilitado para a missão.
Vai correr tudo bem e acabar melhor: nas próximas eleições autárquicas, Macário candidata-se em Sines porque só será autorizado a fazê-lo em Municípios com porto de mar e grandes gruas; e Macário ameaça chegar às 10 arrobas.
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