[...] Um Governo novo,
com legitimidade democrática plena, saído do Parlamento, eventualmente mantendo
alguns ministros, mas mudando o primeiro-ministro, o ministro das Finanças e o
há muito liquidado ministro Relvas, pode ainda trazer algo importante: a capacidade
de saber recuar em relação a algumas medidas; a percepção de que a mudança se
faz por continuidade e não por rotura; a travagem do espírito antidemocrático e
antipartidos que começa a campear; a compreensão de que este Governo não
encarnou o diabo e foi necessário ao país até se esgotar por erros e
contradições próprias. [...]
Henrique Monteiro in "Expresso"
Henrique Monteiro in "Expresso"
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