Estrelas como o Sol são partícula básicas do universo,
tal como os átomos são as partículas básicas da matéria. Grupos de estrelas
constituem galáxias. E os planetas—e, no fim da linha, a vida—surgem à volta delas.
Embora tenham sido o principal objecto de estudo da Astronomia durante milénios,
só se começou a percebê-las recentemente, com o advento de formidáveis
telescópios. Há 100 anos não se sabia que a energia da estrela é gerada por
fusão nuclear, e há 50 que novas estrelas estão continuamente a formar-se. Mas não se sabe ainda como e porquê colapsam o
gás e a poeira cósmica que as formam, ou porque nascem em grupo; e também como, se formam os sistemas planetários.
O problema tem sido o facto de tudo ocorrer dentro de imensas nebulosas que não deixam passar a radiação visível, tal como a que se vê em cima. Por isso, os investigadores carecem dum telescópio muito preciso e potente, capaz, de observar a radiação infravermelha, que rompe a barreira envolvente da "maternidade astral" e permite assistir aos partos celestes.
Julga-se que, depois do nascimento da estrela, se forma um disco gasoso em sua volta, a partir do qual, por razões que a razão desconhece, como diria esse tribuno chamado Jorge Jesus, se formam planetas. Está tudo explicado na parte final do vídeo em baixo, onde se podem ler legendas em inglês clicando no botão "cc", mas se percebe muito bem sem ouvir ou ler coisa nenhuma.
A esperança reside no Telescópio Espacial James Webb, a ser lançado em 2018. Com enorme dimensão e estabilidade, pode registar imagens a partir de radiação infravermelha com acuidade muito superior ao Telescópio Hubble. De cair de cauda!
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