Portas não "bate" de forma completamente regular.
Tem períodos e "luas". Na Segunda ou Terça-Feira, deixou o Governo de
forma "irrevogável", o que significa definitiva, irreversível, sem voltar atrás.
Agora, Portas não voltou ao Governo—Portas é o Governo!
Alguém disse que ninguém pode voltar atrás e organizar de novo o princípio, mas que todos podem voltar e promover novo fim. Portas está nesta
fase do processo—a organizar o próximo fim. É a nossa sina.
Ribeiro e Castro acha que tudo está nas mãos do Senhor
Presidente da República—o imóvel—que avaliará a consistência da
solução agora proposta. Ribeiro e Castro está iludido, apesar da experiência
política que é a sua. Sabe lá o Senhor Presidente da República avaliar alguma
coisa! Menos ainda, no actual enquadramento político.
Em boa verdade, as alternativas são só duas: mais Passos
Coelho, mais Portas e mais Maria Luís Albuquerque, ou Tozé mais a rapaziada do
Largo do Rato—não há muita escolha. A rapaziada do Rato está sedenta de poder e
compadrio e Tozé adorava ser Primeiro-Ministro, como Coelho adorava, antes de
provar. Mas já viram e ouviram bem Tozé? É de carregar pela boca como Coelho,
ou pior ainda, e trará com ele outro Gaspar qualquer, que errou as previsões,
perdeu a credibilidade e recolheu a penates saindo pela esquerda baixa, a
caminho dum lugar internacional de renda pingue, qual Barroso, Constâncio, ou Guterres. Em verdade vos digo que estamos
adidos e mal pagos, como se dizia na tropa do meu tempo.
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