Hoje, o PCP deixou-me atónito: depois da comunicação de
Passos Coelho sobre o acordo feito com o CDS, o PCP pediu a dissolução da
Assembleia da República, a demissão do Governo e a realização de eleições
antecipadas!
O PCP não é desses partidos que, ainda o último membro
dum governo novo não guardou a caneta com que assinou o auto de posse, já está
a pedir a sua demissão. Não senhor, não é. Essa conversa de novas políticas, de
governos vendidos aos interesses do estrangeiro, do directório
das grandes potências, do grande capital nacional e transnacional, da
Constituição e correspondente e devido respeito, blá, blá, blá, não faz parte do discurso do PCP.
O PCP é pela conservação da estabilidade, mesmo em prejuízo das suas legítimas
ambições eleitorais. O PCP é realista e nunca pede a demissão dum governo por
sistema, sendo até reaccionário nesse aspecto. Daí, a minha surpresa com o
pedido hoje feito e acima referido, pelo inusitado, pelo inesperado e pelo
desusado que o caracteriza. eh... eh... eh...
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