A Rússia fez uma grande jogada com a proposta de colocar
as armas químicas da Síria sob controlo internacional, e eventualmente
destruí-las. Deixou os Estados Unidos e a França com a mão no ar e a Síria vai
continuar com as ditas armas.
Num país em guerra como a Síria, quem
controla o que quer que seja? Ainda menos armas químicas que não se sabe
quantas e quais são e onde estão. E destruí-las é trabalho para mais de uma
década, dizem os especialistas.
A proposta da Rússia é de mestre—manobra dilatória eficaz
para quebrar o ímpeto americano que não se repete. Daqui a meses, Assad mata
mais uns tantos com gases e a América já deixou de ter pachorra para a conversa
de Obama. Tudo como dantes, blá, blá, blá. O problema é que talvez seja a solução
menos má. O mundo é complicado!
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