Num estudo realizado nos Estados Unidos, provadores de
vinho foram submetidos a registos da activação de uma zona cerebral associada
ao prazer. Todos provaram cinco vinhos de que só conheciam o preço. Mas em
todos os casos, dois vinhos eram-lhes dados duas vezes a provar com preços
diferentes, sem que eles soubessem que já os tinham provado. Ao contrário do
esperado, o prazer da prova—avaliado objectivamente—correu paralelamente ao preço anunciado e não ao
real. Isto sem eles saberem qual o resultado do registo cerebral. Na realidade,
o vinho rasca mas caro tinha um efeito neurobiológico melhor que o bom com
preço rasca. Tal e qual. É a subjectividade inconsciente no seu melhor. Nunca digas deste
vinho não beberei—depende do preço! Se for caro...
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