O Zezito foi fazer uma conferência
num festival de literatura. A páginas tantas, saiu-se com esta: "Portugal precisa de todos os
portugueses e eu comporto-me como um cidadão português". Não sei que mais me agita: se o facto do Zezito fazer
conferências em festivais de literatura, se o facto de ameaçar que volta.
Mas
deixou uma palavra de esperança aos portugueses quando disse: "Sou novo, nunca se pode dizer
que ponho tudo de lado, agora não tenho nenhuma vontade, nenhum plano, nenhuma
intenção de regressar à política porque estou feliz assim". Os portugueses também estão felizes que ele
esteja feliz assim.
Mas Zezito é mentiroso—o
que já não é de agora, diga-se. Zezito gostava de voltar e apalpa terreno,
depois de levar uma corrida em pêlo. Gostava, mas muito justamente, receia levar
uma fífia em Dó maior. Nem as burrices de Passos Coelho lhe facilitam a vida. Se
os portugueses tiverem um dia de escolher entre Coelho e Zezito, optam pelo
Jorge. Qual Jorge?!!!... Essa agora! O de Jesus! Ou acham que não é capaz de
fazer conferências em festivais de literatura melhor que o Zezito?
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