Putin justificou a invasão da Crimeia, entre outras
coisas—mas sobretudo—, com a necessidade de defender os falantes de russo em
qualquer parte do mundo. O argumento mais careca que o careca propriamente
dito, só lembraria a Putin que caminha a passos largos para careca integral. Estabelecer
fronteiras com base na língua tornaria os antigos países coloniais, como a
Grã-Bretanha, a França, Espanha, Portugal, eventualmente mais algum, senhores
do mundo. E, como o inglês da Inglaterra precedeu o dos Estados Unidos, a
Albion seria a cabeça dos países anglo-saxónicos, a França rebabá, a Espanha
rebabá, Portugal rebabá, rebabá, rebabá. O caos, em resumo. Observe o mapa das línguas
em cima, tirado do "The Economist", onde pode vê-lo a funcionar de forma
interactiva clicando aqui.
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