sexta-feira, 15 de agosto de 2014

FALTA DE CLASSE

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Maria João Rodrigues não foi escolhida para comissária portuguesa na União Europeia. Maria João Rodrigues estava a contar com o ovo no cu da galinha, mas o ovo foi para outro. Maria João Rodrigues podia calar-se e engolir a desilusão. Mas Maria João Rodrigues não se cala, nem engole. Ontem mastigou novamente a matéria no jornal "Público", onde diz, entre outra prosa repetitiva, o seguinte:

[...] Há assim uma grande diferença entre candidatos, se um negociou os fundos estruturais para Portugal e se outro negociou o orçamento europeu como um todo; se um negociou um plano nacional e se outro negociou a agenda europeia de crescimento; ou se um conduziu um programa de ajustamento e se outro coparticipou na reforma geral da zona euro. É a diferença entre operar a escala nacional ou europeia, e não perceber isto é ficar enredado numa postura periférica. [...]

Maria João Rodrigues acha que quem fez alguma coisa de jeito na União Europeia (se esse foi o caso) é insubstituível e não há ninguém melhor para o lugar. Maria João Rodrigues não tem pudor em vir publicamente dizer: nomearam aquele, mas eu era melhor. Maria João Rodrigues, para começar, é insensata, presumida e ridícula. Para acabar, é miudinha e vulgar.
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