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Há dois anos, numa conferência em Oxford, o professor de imagiologia dinamarquês Henrik Thomsen deu conta dos problemas que tem tido com o contraste, que classificou de pesadelo, acrescentando não haver informação clara por parte da GE sobre a matéria. Foi processado pela empresa, uma das maiores do mundo, sob o pretexto de que estava a ser difamada pelo médico e, só em custas com a Justiça, já gastou cerca de 380.000 libras que, obviamente, o Prof. Thomsen terá de pagar se perder a causa; fora o mais que se verá.
Há nesta história dois aspectos cuja importância ultrapassa largamente o
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O segundo aspecto prende-se com a técnica de amordaçar os que podem estar, e estão neste caso, a defender os direitos do cidadão e não os seus próprios. Tudo começou numa pequena sala de reuniões de Oxford, com a palestra de um médico dinamarquês para uma audiência de 30 colegas. Tal era potencialmente perigoso para os interesses comerciais da grande empresa que, indiferente ao interesse colectivo, não hesitou em calar o Prof. Thomsen pela intimidação. Durante uma ida ao Reino Unido para falar com o seu advogado, o Prof. Thomsen declarou não prestar mais declarações públicas sobre o “Omniscan”.
Está bonito isto, está!!!...
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