domingo, 15 de janeiro de 2012

HISTÓRIA DO UNIVERSO EM 287 PALAVRAS

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Tudo começou com uma incomensurável explosão, há 13,7 mil milhões de anos, o Big Bang. O universo era então muito quente e denso mas, rapidamente, começou a arrefecer. As condições tornaram-se propícias à construção de fragmentos de matéria, em particular os quarks e os electrões. Alguns milionésimos de segundo depois, os quarks agregaram-se e formaram os protões e os electrões que se associaram no núcleo dos átomos em três minutos.
À medida que o universo se ia expandindo e arrefecendo, as coisas começaram a ocorrer mais lentamente. Levou 380.000 anos para os electrões se instalarem em órbitas em volta dos núcleos, formando os primeiros átomos, principalmente hélio e hidrogénio, ainda os mais abundantes no universo.
Mais de 1,6 milhões de anos depois, nuvens de gás formaram estrelas e galáxias. A partir de então, átomos mais pesados, como o carbono, o oxigénio e o ferro, começaram a formar-se no interior das estrelas e a espalhar-se pelo resto do universo, quando essas estrelas chegavam ao fim explodindo e originando supernovas.
Até agora há um detalhe não compreendido: as observações cosmológicas e astrofísicas mostram que tudo o que falámos corresponde apenas a 4% de todo o universo. Na realidade, não são os corpos visíveis, como os planetas e estrelas, que constituem principalmente o universo, mas antes o espaço “vazio que os rodeia.
A maior parte desse espaço é constituída por matéria invisível, a matéria negra, cerca de 23%, e a energia negra, 73%, que não detectamos directamente, mas cuja existência comprovamos através do efeito da sua gravidade. O que são, e que efeito tiveram na evolução do universo, são mistérios. Admite-se que podem corresponder a partículas diferentes das descritas no modelo standard, os leptões e quarks, de que já falámos noutro post.
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