Francisco Assis, na qualidade de Presidente da Comissão do Parlamento Europeu para o Mercosul, esteve na fronteira entre a Venezuela e o Brasil, em Junho passado. Segundo ele, citado pelo jornal “Observador”, enquanto esteve em Pacaraima, uma pequena cidade do estado de Roraima onde foram montados campos de refugiados e alguns acampamentos selvagens para os venezuelanos, Francisco Assis conheceu um casal novo que tinha um bebé de dois meses nos braços: “Muitos destes refugiados têm formação e até trabalho na Venezuela, mas o dinheiro já não lhes servia de nada. Não conseguiam comprar comida nem medicamentos. Contaram-me que só tinha acesso a um número mínimo desses bens quem tivesse ligação ao regime de Maduro. Havia alguns que estavam a fugir porque sofriam de perseguição política, mas eram poucos: a maior parte dos refugiados estava ali para fugir da miséria”.
Posto isto, pergunta-se; o que faz a comunidade internacional? Tanto quanto sei, nada que contribua para pôr fim ao regime de Maduro e seus apaniguados. Maduro é um oligofrénico irresponsável, apoiado por militares e outros bandidos armados e as Nações Unidas, como já vamos estando habituados, faz zero. Imagine-se o que seria se Maduro fosse um bandido da direita!
Alguém já ouviu a esquerda paleolítica portuguesa dizer que Maduro é um ditador sinistro, igual a muitos outros ditadores históricos da direita? Não me lembro...
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