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António Costa conhece os custos de uma maioria absoluta mal sucedida e por isso não a pede explicitamente. O líder do PS sabe também que se porventura conquistasse sozinho mais de metade dos 230 deputados, poderia ter na mesma um problema de governabilidade. Seria uma espécie de efeito perverso, em jeito de presente envenenado. É verdade que com um governo de maioria absoluta Costa e o PS teriam um trunfo político fortíssimo. Todavia, deixariam de ter a paz social relativamente grande de que foram usufruindo ao longo de quatro anos, por via do acordo com o Bloco e o PCP que resultou na geringonça. [...]
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Eduardo Oliveira e Silva in "Jornal I"
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