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Em 1928, Alexander Fleming, microbiologista britânico, deixou algumas placas de Petri, com culturas de bactérias, destapadas. As culturas foram acidentalmente colonizadas por fungos e Fleming verificou que nos locais dos fungos, e numa área em redor, as bactérias
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A Ciência, e não só (praticamente toda a actividade diária e banal), está cheia de descobertas acidentais. Não tenho dados para afirmar o que vou dizer, mas estou convencido que as grandes descobertas da humanidade foram feitas por acaso. Isto porque considero dois graus no avanço do conhecimento.
Imagine-se um caminho ascendente em que há rampas planas de inclinação suave separadas por degraus altos, a pique. A subida de tal caminho compara-se ao progresso científico. Os degraus, a achados
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Aliás, a ideia vem de longe e já deu origem a um neologismo. A antiquíssima história persa “Os Três Príncipes de Serendip” conta a capacidade dos protagonistas realizarem descobertas acidentalmente e Horace Walpole, escritor, político, matemático, músico e aristocrata inglês do Século XVIII, em 1754, numa carta a um amigo, cria o termo serendipty para classificar as descobertas por acaso. O termo viria a ser usado universalmente, embora sem tradução em parte alguma segundo penso, apesar da frequente utilização. Por isso, o blog “O Dolicocéfalo”, do alto da sua insignificância, lança a proposta de traduzir para português como "serendiptada"!!!
Nota - Serendip é o antigo nome árabe do Ceilão, ou Sri Lanca
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