
Tenho pensado durante o dia nos factos relatados pelos jornais e ali transcritos, especialmente nas suspeitas lançadas sobre o Procurador Geral da República, que são gravíssimas. Recordo: “No dia 24 de Junho, o Procurador-geral da Republica foi informado pessoalmente das escutas. A partir desse dia, as conversas mudam de tom e há troca de telemóveis. Quem avisou os visados? Significa isto que o jornal insinua, para ser comedido, ter o

É claro que, se o jornal tem provas ou fortes indícios disso, o caso brada aos céus. Mas, se não tem e planta uma coisa destas na primeira página, ainda brada mais. E, bradando mais ou menos, fica tudo na mesma. Nem sequer há escândalo mediático ou público. Todo o dia circulei pela cidade de Lisboa, em vários locais incluindo um restaurante, e não ouvi uma palavra sobre o assunto. E o Senhor PGR fica calado como um rato.
Os portugueses atingiram a forma superlativa de desprezo pela política e pela

Receio que não haja razão para ter esperança.
Sem comentários:
Enviar um comentário