

Isto lê-se no jornal i de hoje. A periclitante situação política, em fase do governo de Portugal precisar, mais que nunca, de credibilidade internacional para atamancar a crise financeira, exige que o PS diga sim ou sopas quanto antes. Se Sócrates não estivesse agarrado ao poder com unhas e dentes e tomasse a digna atitude de ir para a Covilhã assinar projectos dos colegas da Guarda, havia um PS que respiraria de alívio. Mas nem o Primeiro-Ministro “morre,” nem o PS almoça. E como a fome vai apertando, o partido lança apelos à oposição para lhe resolver o problema: uma moção de censura agora vinha mesmo a calhar – saída pouco rasca de Sócrates e entrada airosa dos que se sentem envergonhados com a performance do secretário-geral do partido.
Há alguma ironia nisto tudo. O menino de ouro transformou-se em pedra no sapato do PS.
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