.



A piada é parcialmente verdadeira e parcialmente falsa – com a verdade se engana muita gente. E esta graçola tem importância porque ilustra a maneira como frequentemente somos embrulhados por espertos.
O avião mantém-se no ar devido à pressão exercida pelo fluxo do ar nas suas asas fixas, dando-lhe sustentação. Nestas condições, a abelha só poderia manter-se no ar com uma corrente de ar impensável. Daí dizer-se ser fisicamente impossível voar com as asas que tem. Efectivamente, a abelha não consegue planar. Mas as suas asas não são fixas. Movem-se permanentemente em grande velocidade e isso a mantém no ar, tal como o helicóptero. As asas deste são rotativas. Por isso, qualquer deles consegue parar no ar, coisa que o avião não faz.
Quer a navegação aérea, quer a navegação náutica à vela, se fazem segundo leis físicas complicadas. À força de ver helicópteros, veleiros e aviões a mover-se, nem pensamos na trapalhada que aquilo é.
.

Sem comentários:
Enviar um comentário