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Este dia, 28 de Dezembro do Ano da Graça, quase finado, de 2017, estalou gravíssimo conflito diplomático entre a República Venezuelana e Bolivariana e a República Portuguesa d'Aquém e d'Além-Mar: Portugal boicotou a exportação de pernil de porco — com vossa licença — para as festividades natalícias dos súbditos de Nicolás Maduro. Parece impossível que tivesse acontecido, mas é verdade e aconteceu.
Falando aos jornalistas, Maduro disse: “O que se passou com o pernil? Fomos sabotados e posso dizer por um país em particular, Portugal. Estava tudo pronto, comprámos todo o pernil que havia na Venezuela, mas tínhamos que importar e sabotaram a compra”.
E quem sabotou a compra, neste caso a venda? Os portugueses? Não!... Foi o Governo de Costa, provavelmente com indignação dos seus coligados comunistas, ferverosos admiradores do Socialismo Bolivariano.
Numa matéria deste melindre diplomático, como é o do pernil de porco — com vossa licença — teve que intervir o Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa, à beira-mar plantada, para esclarecer que, e cito, “O governo português não tem, seguramente, esse poder de sabotar pernil de porco". Tal e qual!...
Já todos tínhamos percebido que o Governo Português não tem muito poder e, em matéria de competência, tem "poucochinha". Mas também não se esperava que tivesse poder para sabotar o pernil de porco. Isso é coisa mais complicada que guardar o armamento de Tancos!
Felizmente o Natal está passado, os venezuelanos não morreram por falta do pernil, apesar de habitualmente não lhes faltar nada, a festa fez-se e Maduro está de pedra e cal. E Portugal de consciência limpa.
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