sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

ÉTICA REPUBLICANA


.Hoje, no "Jornal Económico", Filipe Alves escreve assim: 

Nádia Piazza perdeu um filho menor e o ex-marido no horroroso incêndio de Pedrógão Grande. Desde então, tem liderado a associação de familiares de vítimas dos fogos, assumindo uma postura muito crítica face à forma como o Governo actuou. Quando a questionaram por que razão a associação não convidou o primeiro-ministro António Costa para o seu almoço de Natal, ao contrário do que fez com o Presidente da República, Nádia Piazza não teve papas na língua: “Convidamos as pessoas que nos ajudaram”.

.
"Concorde-se ou não com Nádia Piazza na avaliação que faz da actuação do Governo no tema dos fogos, a associação tem o direito de não convidar o primeiro-ministro para o seu almoço de Natal. Ainda assim, a decisão de Nádia Piazza valeu-lhe as críticas de uma verdadeira “tropa de choque”, na opinião publicada e nas redes sociais. Alfredo Barroso, que foi chefe da Casa Civil da Presidência da República quando o seu tio Mário Soares era o mais alto magistrado da nação, ganhou o “prémio” do ataque mais baixo a Nádia Piazza. “Brasileira de Pedrógão: manipulada ou manipuladora?”, disse Barroso no Twitter, com o endosso de muitos internautas.
Esta grosseria, que neste caso só surpreende os menos atentos, vale o que vale e não merece grandes comentários." [...]

.
A isto, e agora digo eu, chama-se ética republicana no seu melhor estilo. Alfredo Barroso? Puf...!!!
.

Sem comentários:

Enviar um comentário