[…] O negociador-chefe europeu, Michel Barnier, veio alertar mais uma vez, com enfado na voz, que a UE não permitirá que a Grã-Bretanha escolha a dedo os benefícios que pretende – nada de taxas aduaneiras – sem pagar a respetiva contrapartida – circulação livre de pessoas e bens. Só aceitará propostas que sejam “negociáveis e realistas”, o que quer dizer que considera que as propostas britânicas não são nem uma coisa nem outra.
O que os ingleses estão a ver é um cenário em que terão de acatar as decisões de Bruxelas, sem ter assento em Bruxelas para as discutir. Se não conseguirem as tais propostas realistas, é o que lhes vai acontecer ao sair da UE sem acordo. […]
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José Couto Nogueira in SAPO.PT
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