quarta-feira, 27 de setembro de 2017

NÃO NOS TOMEM POR PARVOS

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[...] Os preconceitos étnicos e culturais existem, e devem ser condenados. Mas os comportamentos criminosos e anti-cívicos também existem, e é preciso que as autoridades sejam capazes de lidar com os indivíduos responsáveis, independentemente do grupo a que pertençam. No Reino Unido, vários gangs dedicados à exploração sexual de raparigas pobres escaparam durante anos à polícia por serem maioritariamente compostos de paquistaneses, e toda a gente, a começar por polícias e assistentes sociais, temer acusações de “racismo”. Como notou André Ventura, a “inclusão” não pode ser sinónimo de dispensa do cumprimento da lei, porque isso não é “inclusão”, mas o seu contrário, a “guetização”. O que sempre definiu os guetos foi precisamente estarem fora da lei comum. Isentar um grupo de deveres é o caminho mais eficaz para lhe negar direitos e o condenar à marginalidade. [...]
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Rui Ramos in "Observador"
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