O PORTUGUÊS ACTUAL É DOLICOCÉFALO, ortocéfalo (quase camecéfalo), metriocéfalo (quase acrocéfalo), levemente eurimetópico, de buraco occipital mesossema (quase megassema), leptoprósopo, cameconco ou mesoconco, leptorrínico, fenozígico (quase criptozígico), mesostafilino (quase leptostafilino), ortognata e megalocéfalo. - A. A. M. Correia, "Os Povos Primitivos da Lusitânia", 1924, p. 327
O mapa que se mostra em cima ilustra um artigo de José Manuel Fernandes sobre o referendo na Catalunha, publicado hoje no "Observador". Nele se vêem assinaladas com cores diferentes as múltiplas línguas faladas na Europa. Naturalmente, diferentes línguas implicam diferentes características sociais, culturais, religiosas, políticas, económicas e sei lá que mais. Deve cada uma dessas regiões ser independente depois da História, ou seja, o tempo, o uso, as guerras, os costumes e por aí fora as terem integrado em nações com perfil global diferente, incluindo as condições económicas? É isso que está em causa na Catalunha. Sendo um facto que a sua prosperidade económica é superior a grande parte do resto da Espanha, mesmo assim não parece ser esse o animus adjuvandi que move os catalães. O espanhol típico é um expoente de basófia e de auto-estima. Catalão é o expoente máximo dessa basófia e da hiper-super-auto-estima. Catalão sente-se humilhado ao ser governado por um galego, um andaluz, ou um asturiano — acima dele só outro catalão ou... Deus ! Tal e qual.
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