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Se todos os movimentos independentistas levassem a sua avante, a Europa seria mais ou menos como se vê em cima: 12 países em Espanha, com França, Alemanha, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos e o Norte da Itália transformados numa trapalhada inenarrável por não concebível — ver mapa em cima e clicar para ver maior.
Isto de países independentes...tem que se lhe diga porque envolve considerandos históricos, sociais, linguísticos, antropológicos, políticos, económicos, culturais, genéticos, "clubísticos", rebabá — uma coisa interminável e incontrolável.
Há muitos anos, andei a fazer inspecções no Algarve para o recrutamento militar, numa Junta com um tenente-coronel auto-intitulado comunista que "não batia" muito certo e dizia: "A minha Pátria é a Avenida de Roma". O pobre estava na reserva e ocupava-se todo o ano a delir os fundilhos das calças nos cafés da dita Avenida e a escrever textos inéditos sobre a necessidade premente de fazer a revolução bolchevique. Os horizontes dele eram semelhante na dimensão da Pátria e na dimensão das ideias políticas.Por isso, quando me deparo com um independentista a estrebuchar, como o Senhor Puigdemont, lembro-me do bolchevique "avenido-romano" que, além de renegar a Pátria, também tinha pesadelos políticos.
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