sexta-feira, 3 de novembro de 2017

A PIRÂMIDE DE KHUFU E O SEU "VOID"

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A pirâmide de Khufu, no grande complexo de pirâmides de Gizé, construída há mais de 4,500 anos e intensamente estudada, avaliada, analisada e investigada, ainda guarda segredos. Não estamos a falar de como há tanto tempo, perto de cinco milénios atrás, se construiu o edifício que foi o mais alto do mundo até 1311, quando foi edificada a Catedral de Lincoln. Falamos sim, porque há novos achados e eles foram descobertos usando recursos de Física Atómica, o que nos faz pensar no que a ciência progride.

O muão, como sabido, é uma partícula sub-atómica capaz de atravessa massas imensamente densas, sendo essa capacidade variável com os materiais atravessados. Como se pode fazer o registo da retenção que sofre ao longo do trajecto através de um corpo, consegue-se como que "radiografar" o interior desse corpo. Assim, os físicos atómicos descobriram o que chamam um void (vazio ou oco) na Pirâmide de Khufu. É provavelmente um compartimento que foi fechado com pedra no fim da construção.
E agora? Tem algum coisa lá dentro? E, se sim, o quê? A pirâmide foi saqueada várias vezes e grande parte do que lá estava foi-se. Terá o arquitecto tomado precauções e "selado" o compartimento com um muro?
Não se sabe, mas estou seguro que se vai saber. Nada, ou quase nada, resiste à capacidade criativa e inventiva do homem — infelizmente, nalguns casos, para o pior.
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