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Quarenta deputados conservadores do Reino Unido assinaram uma carta em que retiram a confiança em Theresa May para dirigir os trâmites do Brexit, depois de se tornar conhecido que os negociadores da União Europeia ameaçaram congelar os encontros até Março, a menos que a Grã-Bretanha aceite pagar a "conta do divórcio". A Primeira-Ministra trava uma luta em várias frentes, depois de outra semana de "temporal", em que Priti Patel, com um nome que não lembra ao careca, pedir a demissão e o Ministro da Defesa ter seguido o mesmo caminho, na sequência de outro escândalo de sexual harrassment. E também depois de outros dois — Boris Johnson e Damian Green — sofrerem pressões para abandonar o barco.
Políticos europeus alertam para o facto de as negociações estarem a entrar em "modo crise" e em vias de serem adiadas para Março. As sondagens, entretanto, revelam que 40 deputados conservadores se juntaram aos trabalhistas para exigir a saída de May.A "conta" do abandono da UE volta ao parlamento na Terça-Feira, esperando-se que os conservadores rebeldes se juntem aos trabalhistas na discussão. Um ministro tory resume assim a situação: "É horrível dizê-lo, mas estamos próximos do ponto em que precisamos de estar na oposição para nos reagruparmos".
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