sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

ÉTICA REPUBLICANA

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Lê-se nos jornais que João Galamba, o inefável Galamba, afirmou que quem triplicou a verba para a "Raríssimas" foi o Governo de Passos Coelho. Logo, conclui-se que Passos Coelho é o responsável pelas eventuais borradas feitas por Paula Brito "E" Costa, presidente da instituição. O raciocínio é claro como água de rocha.
É certo que o ministro socialista do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, teria conhecimento de todas as irregularidades na "Raríssimas" – denunciadas numa reportagem da TVI – desde o dia 12 de Outubro e terá mesmo integrado os corpos gerentes da instituição, no tempo das mencionadas borradas. Mas isso que interessa? Vieira da Silva é socialista e, como tal, está isento de toda a responsabilidade, por definição — socialista é pilar da ética republicana, imune a todo o acto de negligência, incompetência, dependência, imprudência, delinquência, complacência, condescendência, indecência, displicência, incongruência, putrescência e outras qualidades, ou falta delas, terminadas em "ência", como compadrio, nepotismo, ou corrupção. O Zezito está aí para o provar.
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