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A pitonisa de Delfos, do Monte Parnaso na antiga Grécia, de há séculos antes de Cristo, continua a seduzir o homem moderno com os oráculos que lhe são atribuídos. Estudo recente dos oráculos que chegaram até nós — sobreviveram entre 535 e 615 e é difícil saber com precisão
quais os verdadeiramente autênticos — mostra que cerca de metade estavam historicamente correctos.
Considerando que se tratava quase exclusivamente de matérias políticas, ou de estratégia corporativa do mundo dos negócios, pode considerar-se que muitas firmas modernas estão na posição de invejar as pitonisas.
É verdade: era o empirismo, o instinto, a inspiração, a funcionar na ponta da unha em matéria de consultadoria.
Mas deve acrescentar-se que as pitonisas eram escolhidas num grupo restrito de mulheres com educação superior, conhecedoras do mundo e distantes dos centros do poder e de corrupção. Isto é, os oráculos tinham pouco a ver com os deuses — eram muito pouco metafísicos —, mas muito condicionados pelo conhecimento da natureza humana: a verdade é que a carne é fraca. E já não é de agora; sempre foi!
Considerando que se tratava quase exclusivamente de matérias políticas, ou de estratégia corporativa do mundo dos negócios, pode considerar-se que muitas firmas modernas estão na posição de invejar as pitonisas.
É verdade: era o empirismo, o instinto, a inspiração, a funcionar na ponta da unha em matéria de consultadoria.
Mas deve acrescentar-se que as pitonisas eram escolhidas num grupo restrito de mulheres com educação superior, conhecedoras do mundo e distantes dos centros do poder e de corrupção. Isto é, os oráculos tinham pouco a ver com os deuses — eram muito pouco metafísicos —, mas muito condicionados pelo conhecimento da natureza humana: a verdade é que a carne é fraca. E já não é de agora; sempre foi!
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