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Num mundo em que a Ciência desempenha papel social fundamental, de que todos beneficiamos, estranhamente o cepticismo em relação à Ciência ainda é muito grande. Coisas como a ideia de que os alimentos geneticamente modificados são perigosos, ou que a vacinação de crianças aumenta o risco do autismo, ou que o aquecimento global é invenção de Al Gore, são mais frequentes do que se imagina. E de quem é a culpa?
A culpa é de nós todos, os que acreditamos na Ciência, mas exageramos. Há maneiras e maneiras de dizer as coisas, tendo sempre em atenção as características de quem as ouve.
Está constatado que o cepticismo científico é mais frequente em cidadãos politicamente conservadores; em crentes religiosos; e em pessoas com menor cultura geral. E a razão é evidente: são os que têm mais dificuldade em aceitar pontos de vista novos, que exigem plasticidade mental e, nalguns casos, podem parecer entrar em choque com convicções de que não abdicam.
O evolucionismo de Darwin, por exemplo, levou anos a "digerir" até se perceber que não choca com nenhuma crença religiosa, filosófica, científica e por aí fora. E o mesmo se passará com as vacinas, ou com o aquecimento da Terra. Mas isso implica bom senso e arrefecimento da militância científica, ou pseudo-científica porque muitas vezes é usada como arma sociológica, ou política, ou religiosa, ou simplesmente "clubista" — há quem defenda as vacinas como quem é do Sporting, ou apoiante de Bruno de Carvalho. Assim, não dá. Explicar com paciência, sem exageros e com bons modos é fundamental.
Está constatado que o cepticismo científico é mais frequente em cidadãos politicamente conservadores; em crentes religiosos; e em pessoas com menor cultura geral. E a razão é evidente: são os que têm mais dificuldade em aceitar pontos de vista novos, que exigem plasticidade mental e, nalguns casos, podem parecer entrar em choque com convicções de que não abdicam.
O evolucionismo de Darwin, por exemplo, levou anos a "digerir" até se perceber que não choca com nenhuma crença religiosa, filosófica, científica e por aí fora. E o mesmo se passará com as vacinas, ou com o aquecimento da Terra. Mas isso implica bom senso e arrefecimento da militância científica, ou pseudo-científica porque muitas vezes é usada como arma sociológica, ou política, ou religiosa, ou simplesmente "clubista" — há quem defenda as vacinas como quem é do Sporting, ou apoiante de Bruno de Carvalho. Assim, não dá. Explicar com paciência, sem exageros e com bons modos é fundamental.
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