sexta-feira, 6 de julho de 2018

É FALTA DE "ADVISOR"


[…] No jogo com a Suíça, Neymar preocupou-se mais em mostrar o seu feérico corte de cabelo do que em jogar futebol. Teve momentos em que jogou à bola, como se fosse menino de pelada, toques brilhantes de calcanhar e manifestações de habilidade pura. Nunca, como acontece com Cristiano ou com Messi, se atreveu a pensar que a equipa precisava que ele a puxasse para cima, precisava dele como exemplo de maestro e não como solista de orquestra. 
Sejamos claros: Neymar tem tudo para estar na primeira linha de sucessão do rei, mas não pode continuar apenas a querer ser. O estatuto que ambiciona é demasiado exigente e, por vezes, ironicamente, torna especialmente fina a linha entre ser o rei ou ser o bobo da corte.
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Vítor Serpa, Director de “A Bola”

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