quinta-feira, 5 de julho de 2018

SOMOS MUITOS ― SOMOS DE MAIS

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Estudo recente de sustentabilidade da Humanidade concluiu que a Terra tem capacidade para sustentar cerca de 7 mil milhões de pessoas, sendo que a população mundial, neste momento, ronda os 7,6 mil milhões, com tendência para crescer. Como a flora bacteriana que infecta o homem até o matar, morrendo também ela depois por destruição da fonte alimentar, assim o homem esgota os recursos naturais até ao dia em que ficará sem o actual ecossistema que lhe permite viver.
Os recursos aumentam indiscutivelmente, graças ao engenho e arte do Homo sapiens; mas tal espécie animal cresce incomparavelmente mais. E porque não pára tal crescimento? Porque aumentou a natalidade? Não senhor(a)! Não pára porque o Homo sapiens não morre facilmente! Tudo lhe serve para contrariar as leis da natureza, seja a dieta, sejam as vacinas ― já acabou com o vírus da varíola ― sejam os antibióticos, os anti-hipertensores, os citostáticos, os anticoagulantes, rebabá, rebabá e rebabá.
A Terra, coitada, dá o que tem e o que não tem, ou não devia dar mas dá. E ninguém a pode criticar por, volta e meia, promover uns acertos através das chamadas calamidades naturais. Só admira é a sua contenção, se tivermos em conta a dimensão dos problemas criados pelo Homo que se auto-intitula sapiens.



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