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Em Portugal, por agora, o voto ficou ― e, ao que tudo indica, ficará ― mais ou menos onde estava. Mesmo se o longínquo fantasma do “regime fascista” já viu melhores dias, ainda é agitado e funciona. Isto escreve hoje Jaime Nogueira Pinto no jornal “Observador”. Nogueira Pinto não se escandaliza com a longevidade do fantasma, que caminha para os 50 anos; tão somente, constata-o. E constatar e falar de tal é exercício inesperado num jornalista e politólogo, por ser matéria integrante clássica na introdução de qualquer livro de História.
“A Verdade É Só Uma ― Rádio Moscovo Não Fala Verdade” é exemplo de um desses fósseis, de outros tempos, lembrado pelos mais velhos, que cumpriu a sua obrigação político-ideológica até à morte do antigo regime.
Todos os regimes têm os seus fósseis, com variantes “à la carte”, como a “Política Patriótica e de Esquerda” de Jerónimo, ou o agora novo, estreante e recém-nascido bitaite do CDS “A Europa é Aqui” ― conversa para arquivar em papel de embrulhar castanhas.
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