sábado, 18 de maio de 2019

POR FAVOR FAÇAM ARCOS E FLECHAS

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No clássico texto “Evolução da Estratégia Nuclear”, do especialista em História Militar Lawrence Freedman, escreve ele a páginas tantas: A dissuasão do Imperador ― no caso a arma atómica ― pode não ter roupa, mas ele ainda é o Imperador. A ideia é, em resumo: nenhum dos actuais possuidores da bomba atómica a usará, depois do visto em Nagasaki e Hiroshima; mas o Imperador continua lá e no ar pairará sempre tal ameaça, bastante para mudar o tabuleiro de xadrez que é o belo planeta que habitamos desde o tempo de Adão e Eva. É, aparentemente boa tal situação, mas pode ser muito má.
Na geringonça que o bicho homem criou no mundo, já assistimos ou ouvimos falar de muitas coisas horríveis e impensáveis antes de acontecerem. E nada garante que tal não se repete. Só que no presente e futuro existe ― cada vez mais ― a capacidade de retaliação, o que ocorrerá seguramente. Hiroxima e Nagasaki multiplicadas por 10 elevado à enésima potência serão suficientes para nos conduzir à situação vigente antes do Génesis.
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