---
---
Começo por dizer que gosto de Marcelo como Presidente da República. Votaria nele se tivesse votado, mas não votei em ninguém, por razões que não vêm ao caso. Gosto de Marcelo porque é um homem muito inteligente, informado, engraçado, simples e original. Não significa o acima dito que Marcelo não possa ser alvo de tiros certeiros que não atingem órgãos vitais mas produzem feridas por trajectos tangenciais. É o caso da peça publicada hoje no jornal “Observador”, da autoria de Helena Matos, que reza assim a folhas tantas:
“Graças à greve dos motoristas de matérias perigosas confirmei algo que me intrigava há vários anos e muito me atormenta desde 9 de Março de 2016, data de tomada de posse do PR: Marcelo tem princípios, ou melhor tem um princípio, para mais básico, o que tendo em conta o que para aí vai nem é coisa pouca. Mas qual é esse princípio básico do mais alto magistrado da nossa assombrosa e assombrada Nação: atestar o carro quando termina uma viagem.” […]
Efectivamente, Marcelo assim falou aos media, o que traduz a forma aligeirada como o faz frequentemente. Mas não é daí que virá algum mal a Portugal. Pelo contrário, porque a norma de atestar no fim das viagens é boa ideia.
---
Sem comentários:
Enviar um comentário