Logo após a leitura da decisão final por parte de Ana Peres, alguns arguidos - revoltados com o que consideraram penas pesadas - ameaçaram que, a partir de agora, a sua atitude ia ser outra. O mais duro, Manuel Abrantes, ex-provedor adjunto da Casa Pia de Lisboa, condenado a cinco anos e nove meses de prisão

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In Diário de Notícias
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Não se entende, e não se explica, o motivo porque um “polvo” miserável, cuja existência é insinuada pelos condenados, escolheu figuras aparentemente sem nenhuma ligação, de áreas sociais muito diversas, para envolver em conjunto no mesmo processo complicadíssimo de abuso de menores, “destruindo vidas” injustificadamente. A ser assim, tudo seria uma cabala, ou antes, um crime do dito polvo. Mas os crimes têm um móbil e não se percebe qual seria o móbil neste caso. “Porquê?” é a pergunta que ninguém faz aos condenados e eles não explicam.
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Francisco Guerra, 25 anos, uma das vítimas que ao longo destes anos manteve o anonimato e ficou conhecido como o braço direito de Carlos Silvino, deu a cara pela primeira vez. Ontem, revelava que chegou a ser ameaçado por alguns dos

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In Diário de Notícias
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Pode admitir-se que Francisco Guerra está a mentir, quando diz ter sido ameaçado e que lhe ofereceram dinheiro para sair do País. Não acredito, embora seja possível em teoria. Mas pergunta-se, porque diz Carlos Cruz: "Vejam bem aquele rapaz já vestido assim"? Carlos Cruz já o tinha visto vestido de outra maneira? Como, quando, e em que circunstâncias?
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