O pensamento, instantaneamente concebido, escrito e compreendido, espalhar-se-á pelo mundo com a velocidade da luz. Envolverá a Terra de um polo a outro – súbito, imediato, ardendo ainda com o fervor da alma onde explodiu.
Estas palavras, aparentemente conotadas com a comunicação do Século XXI, foram escritas por Lamartine em 1831, e referiam-se aos jornais. O jornalismo, dizia o escritor, iria tornar-se em breve o depositário integral do pensamento humano. Este não terá tempo de amadurecer para se acumular na forma de livro – o livro não chegará a tempo, dizia: o único livro possível é o jornal.
O jornal, o agente do “imediatismo de Lamartine”, com a velocidade do relâmpago, é agora a vítima: chega demasiado tarde! Em boa verdade, nem chegou a aquecer o lugar entre o livro e o telégrafo, a rádio, a televisão e a Internet.
Estas palavras, aparentemente conotadas com a comunicação do Século XXI, foram escritas por Lamartine em 1831, e referiam-se aos jornais. O jornalismo, dizia o escritor, iria tornar-se em breve o depositário integral do pensamento humano. Este não terá tempo de amadurecer para se acumular na forma de livro – o livro não chegará a tempo, dizia: o único livro possível é o jornal.
O jornal, o agente do “imediatismo de Lamartine”, com a velocidade do relâmpago, é agora a vítima: chega demasiado tarde! Em boa verdade, nem chegou a aquecer o lugar entre o livro e o telégrafo, a rádio, a televisão e a Internet.
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