Os neutrinos são partículas elementares sub-atómicas, quase sem massa, sem carga eléctrica, deslocando-se no espaço a velocidade perto da da luz, produzidas por reacções nucleares, como as do Sol, que atravessam a matéria, incluindo o corpo humano, sem interagir com ela. Diariamente somos atravessados por milhões de neutrinos, sem que daí resulte qualquer efeito conhecido.
São uma “tentação” para os físicos atómicos, mas muito difíceis de estudar, porque difíceis de detectar. Sabe-se que o gelo das regiões polares é um local privilegiado para o fazer e o Homo sapiens não é de cerimónias: com uns meros 212 milhões de euros começou em 2004 a construir um observatório de neutrinos no Polo Sul, o IceCube.
Ocupa a área de 1 km2 e de lá foram feitos, com água quente, 86 furos no gelo, de 61 cm de diâmetro, até 2.500 metros de profundidade. Os detectores de neutrinos são fixados a várias alturas, bastando esperar que a água congele de novo. Naturalmente que tais detectores, 5.160 no total, ficam ligados por cabos à superfície e, daí, aos laboratórios longínquos e respectivos computadores.
Quando o neutrino choca com o núcleo de uma molécula de água gelada, gera-se emissão de luz, chamada de Cherenkov, detectada, transmitida, e registada nos laboratórios. Tais registos permitirão identificar as fontes de neutrinos do universo e muitas outras coisa que eu gostaria de saber e não sei.
O que impressiona nesta história é a capacidade de construir um observatório desta envergadura no Polo Sul, onde até a água quente para fazer os furos é difícil de produzir e utilizar. Tão inteligentes que nós somos!... Ou parecemos!...
São uma “tentação” para os físicos atómicos, mas muito difíceis de estudar, porque difíceis de detectar. Sabe-se que o gelo das regiões polares é um local privilegiado para o fazer e o Homo sapiens não é de cerimónias: com uns meros 212 milhões de euros começou em 2004 a construir um observatório de neutrinos no Polo Sul, o IceCube.
Ocupa a área de 1 km2 e de lá foram feitos, com água quente, 86 furos no gelo, de 61 cm de diâmetro, até 2.500 metros de profundidade. Os detectores de neutrinos são fixados a várias alturas, bastando esperar que a água congele de novo. Naturalmente que tais detectores, 5.160 no total, ficam ligados por cabos à superfície e, daí, aos laboratórios longínquos e respectivos computadores.
Quando o neutrino choca com o núcleo de uma molécula de água gelada, gera-se emissão de luz, chamada de Cherenkov, detectada, transmitida, e registada nos laboratórios. Tais registos permitirão identificar as fontes de neutrinos do universo e muitas outras coisa que eu gostaria de saber e não sei.
O que impressiona nesta história é a capacidade de construir um observatório desta envergadura no Polo Sul, onde até a água quente para fazer os furos é difícil de produzir e utilizar. Tão inteligentes que nós somos!... Ou parecemos!...
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