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A Capela Sistina recebe anualmente 7,3 milhões de visitas (109 milhões de euros de receita) para admirar os famosos frescos de Miguel Angelo, Botticelli, Pinturicchio, Perugino, e Signorelli. Mas tal afluência “low cost” não é inócua: sempre que a americana com obesidade mórbida levanta a asa para arejar o sovaco, lança no espaço vapores que os frescos não aguentam; se o grupo de jarretas ingleses abre a boca ao olhar para cima, o bafo etílico corrói a arte; os tops das francesas pirosas libertam pêlos e pó que intoxicam Adão e Noé; e nem Deus resiste às liberdades intestinais gasosas, e à caspa, fios de fibra e chulezada dos turistas de pé descalço.
Já foi instalado um sistema de exaustão de traques e sovaquinho, mas o “low cost” tornou-o obsoleto: aquilo, no Verão, carece de turbina com aceleração igual ao acelerador de partículas do CERN em Genebra. Entretanto, corre uma subscrição entre os fiéis a fim de aquirir molas para o nariz das figuras do mais famoso tecto do mundo.
Já foi instalado um sistema de exaustão de traques e sovaquinho, mas o “low cost” tornou-o obsoleto: aquilo, no Verão, carece de turbina com aceleração igual ao acelerador de partículas do CERN em Genebra. Entretanto, corre uma subscrição entre os fiéis a fim de aquirir molas para o nariz das figuras do mais famoso tecto do mundo.
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