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Os táxis “cartolas” de londres são ícones da cidade, como os autocarros de dois andares, as cabines telefónicas vermelhas com vidros rectangulares, ou o Big Ben. Mas, Big Ben à parte, tudo está a mudar, táxis incluídos. A qualidade de icónico não é garantia de futuro, nem no Reino Unido.
Os cómicos táxis da City são assim há muitos anos porque existe um regulamento municipal a exigir características que nenhum outro automóvel tem. Para se ter ideia e como exemplo, os carros devem virar em U numa largura de 7,5 metros, regra compreensível numa cidade com muitas ruas estreitas, do tempo das carruagens de tracção por cavalgaduras. Por isso, a London Taxis International (LTI), especializou-se naqueles veículos e tinha praticamente o monopólio do fornecimento de viaturas para o serviço de táxis.
Tinha, mas vai-o perdendo: a Daimler AG fabrica em Espanha um modelo baseado no Mercedes Benz Vito que é exportado e adaptado em Londres para servir como táxi, satisfazendo todas as exigências legais. Custa entre 35 e 40 mil libras, tal como o LTI, mas consome muito menos: 8 litros aos 100 km, face aos 12 litros do LTI. Adicionalmente é muito mais cómodo para condutor e passageiros.
Não fosse a crise económica e financeira actual, a venda do Vito estaria a ter grande sucesso. Ainda assim, representa 24% das vendas de táxis novos desde que entrou no mercado e o fabricante espera vender 1.000 carros este ano.
Como diz um empresário londrino do sector, os táxis “cartolas” são ícones e os turistas gostam de os experimentar, é verdade; mas não acompanharam o progresso e estão bons para o museu.
Os cómicos táxis da City são assim há muitos anos porque existe um regulamento municipal a exigir características que nenhum outro automóvel tem. Para se ter ideia e como exemplo, os carros devem virar em U numa largura de 7,5 metros, regra compreensível numa cidade com muitas ruas estreitas, do tempo das carruagens de tracção por cavalgaduras. Por isso, a London Taxis International (LTI), especializou-se naqueles veículos e tinha praticamente o monopólio do fornecimento de viaturas para o serviço de táxis.
Tinha, mas vai-o perdendo: a Daimler AG fabrica em Espanha um modelo baseado no Mercedes Benz Vito que é exportado e adaptado em Londres para servir como táxi, satisfazendo todas as exigências legais. Custa entre 35 e 40 mil libras, tal como o LTI, mas consome muito menos: 8 litros aos 100 km, face aos 12 litros do LTI. Adicionalmente é muito mais cómodo para condutor e passageiros.
Não fosse a crise económica e financeira actual, a venda do Vito estaria a ter grande sucesso. Ainda assim, representa 24% das vendas de táxis novos desde que entrou no mercado e o fabricante espera vender 1.000 carros este ano.
Como diz um empresário londrino do sector, os táxis “cartolas” são ícones e os turistas gostam de os experimentar, é verdade; mas não acompanharam o progresso e estão bons para o museu.
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